Ontem queria fazer uma receita que faço há muitos anos mas ela não é do meu caderno de receitas. Ela é dessas que ficam espalhadas e se passar muito tempo sem fazer você acaba não lembrando mais onde ela está. Aí é aquele trabalho prá procurar, você perde o maior tempo e, na verdade, seria só jogar no google que logo apareceria outra igual. Mas eu gosto de ter "aquela", que sei que não dá erro!
Já fazia tempo que eu queria juntar receitas preciosas que fizemos a vida toda em casa, conectá-las com nossas histórias, nossas fotos, e ir construindo uma rede de conexões significativas para a família.
Já fazia tempo que eu queria juntar receitas preciosas que fizemos a vida toda em casa, conectá-las com nossas histórias, nossas fotos, e ir construindo uma rede de conexões significativas para a família.
Nesse ínterim recebi um e-mail de minha filha Camila, relatando o que ela sentiu no último final de semana que nos encontramos e nos reunimos para cozinhar. Este relato está neste post...
Pronto, aí juntou a fome com a vontade de comer. Estava dado o start para realizar este projeto. Era uma emergência em minha cabeça.
E fiquei pensando em quantas pessoas gostariam de poder contar suas próprias histórias, conectá-las aos bons momentos vividos, e quanto isso seria valioso do ponto de vista da construção das memórias e da valorização humana. E pensei em quantos são os excluídos digitais que não têm a oportunidade de vivenciar este momento do nosso tempo, quantas pessoas já não se reconhecem "neste tempo". Minha mãe, mesmo, antes de morrer há um ano atrás, percebia-se que já não mais se reconhecia como parte deste mundo, tinha dificuldades de entender como podíamos ver e falar com a neta que estava morando no Canadá... Eram coisas que, até então, só tínhamos visto em seriados televisivos.
O projeto " A gente come lá em Casa" foi criado justamente para despertar, o interesse em contar suas próprias histórias, falar das receitas gastronômicas familiares, inseridas na contemporaneidade, ou aquelas que nem se sabe quando nem como começaram, fazer conexões, estreitar laços, despertar sentimentos. Seremos todos autores e leitores. Seremos todos produtores de memórias.
Foto de 01.01.2012
As boinas cinzas também fazem parte da história
E fiquei pensando em quantas pessoas gostariam de poder contar suas próprias histórias, conectá-las aos bons momentos vividos, e quanto isso seria valioso do ponto de vista da construção das memórias e da valorização humana. E pensei em quantos são os excluídos digitais que não têm a oportunidade de vivenciar este momento do nosso tempo, quantas pessoas já não se reconhecem "neste tempo". Minha mãe, mesmo, antes de morrer há um ano atrás, percebia-se que já não mais se reconhecia como parte deste mundo, tinha dificuldades de entender como podíamos ver e falar com a neta que estava morando no Canadá... Eram coisas que, até então, só tínhamos visto em seriados televisivos.
O projeto " A gente come lá em Casa" foi criado justamente para despertar, o interesse em contar suas próprias histórias, falar das receitas gastronômicas familiares, inseridas na contemporaneidade, ou aquelas que nem se sabe quando nem como começaram, fazer conexões, estreitar laços, despertar sentimentos. Seremos todos autores e leitores. Seremos todos produtores de memórias.
Foto de 01.01.2012
As boinas cinzas também fazem parte da história
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