quarta-feira, 21 de junho de 2023

COZINHA AFETIVA - Escola Idalina

Como dissemos no post anterior, os alunos contaram suas memórias afetivas relacionados à alimentação e, reproduzimos aqui os melhores depoimentos escolhidos pela classe.


COMIDAS E MEMÓRIAS  


Os alimentos fazem parte de nosso cotidiano, seja algo especial, ou apenas um almoço qualquer! 

É fato que as comidas marcam infâncias, épocas e, principalmente nossas vidas!! 

Não sei vocês, mas uma comida que marcou muito a minha, foram uns biscoitinhos em formato

de bonecos com detalhes em goiabada. Minha mãe, antigamente, fazia-o com muita

frequência, mas, mesmo que ela não faça mais tão frequentemente, com toda certeza me

marcou muito e vou lembrar para sempre!

(Depoimento de Gabriel de Brito Bozi)



 MEMÓRIA AFETIVA


Quando eu era pequena sempre que eu ficava gripada eu pedia para a minha mãe fazer sopa

para mim porque eu me sentia bem melhor depois de come-la.

Até hoje eu faço isso pois é uma coisa que me lembra a infância, ela sempre coloca macarrão,

carne, cenoura, batata, batata doce, às vezes beterraba e sempre fica muito bom.

Então já virou tradição lá em casa sempre que alguém fica gripado nós fazemos sopa.

(GIOVANNA RODRIGUES FERREIRA 9 ANO A)



Cupcake da alegria 

Quando eu tinha por volta dos 8 anos de idade, fui diagnosticada com colesterol alto, e fiquei muito

mal com isso, tive que entrar em uma dieta extremamente rigorosa logo no inicio do ano, até que

chegou as férias de julho, onde iria passar com a minha madrinha e meu padrinho, e sempre que eu

ia para lá fazíamos muita arte na cozinha com ela, vários doces, guloseimas para comermos, afinal

sempre amei doces.

Mas dessa vez, eu não poderia mais fazer isso. Em um dos dias que eu estava na casa deles durante

as férias, estava meio para baixo, então minha madrinha resolveu tentar me animar, e me disse:

  -Le, você tá muito triste, não gosto de te ver assim! Que tal fazermos uns cupcakes que você gosta??

  - Pode ser madrinha!

E assim começamos a procurar uma receita saudável de cupcakes, e logo em seguida fizemos ela! 

A alegria no meu rosto voltou, por um simples ato de preocupação da minha madrinha, e por alguns

simples cupcakes

(Letícia Alves)


Memorias Afetivas

Um grande desejo se deu em mim, ao refletir sobre o desastre do brigadeiro na escola:

Impulsionado eu a enfrentar o desafio do brigadeiro, comecei pesquisando na internet a extraordinária receita dessa sobremesa, tendo em vista a complicação. Liguei diretamente a minha tia a quem possuí tais dons culinários, pois já que eu e meu pai não havíamos encontrado.

Coloquei em pratica os ensinamento dados a mim, ao despejar os sentimentos e emoções da cultura culinária aos ingredientes, comecei a mexer com todo amor e carinho e também ao desespero.

Ao finalizar, duro como uma pedra no caminho grudado como uma praga ao prato. Tristeza e sofrimento se deu pelo almejado desejo de comer brigadeiro; mas grato fiquei por ter tido uma experiência que me mostra que nem tudo dá certo, mas o que importa é experiência que carrega em teu saber.

(Cauê Henrique Possignolo do Prado)


 O crostoli perfeito


Em um certo domingo, estava na casa da minha vó e não fazia a menor ideia de que seria

um dia tão bom! Meu pai teve a brilhante ideia de fazer uma comida que ele e meus tios sempre

comiam chamada crustoli, eu nunca nem tinha ouvido falar mas ajudei a fazer de qualquer forma.

Uma das coisas que eu mais amei foi que praticamente toda a  família ajudou, poderia ser em uma coisa ali ou uma aqui mas todos ajudaram.

Quando ficou pronto todos atacaram a mesa e quando experimentei percebi que eu realmente

tinha amado aquilo, não tinha amado só a comida mas também aquele momento que foi especial!

(Livia Rufino, 8º ano A)


A Receita do Crostoli (Gentileza do Blog Panelaterapia)

De origem italiana o Crustoli (Grostoli ou Crostoli) é uma massa tipo de pão, frita e passado no açúcar e canela, mas no Brasil também é conhecida como cueca virada.


Ingredientes:
2 ovos
2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
1/2 xícara (chá) de leite
6 colheres (sopa) de açúcar
1/2 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de cachaça
2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)
Óleo para fritar

Açúcar e canela em pó para polvilhar ou mel para acompanhar.

Em uma tigela, misture os ovos, a margarina, o leite, o açúcar, o fermento, o sal e a cachaça. Acrescente a farinha de trigo, aos poucos, mexendo inicialmente com uma colher e depois com as mãos até que forma uma massa homogênea, macia e que solte das mãos.

Divida a massa em duas partes e abra com ajuda de um rolo em uma superfície enfarinhada até ficar fina (aproximadamente 0,5cm). Corte em retângulos médios (5X10cm, aproximadamente).

Faça um cortinho no meio de cada retângulo e dobre a massa passando por dentro. Frite, aos poucos, em óleo quente até dourar levemente. Retire, escorra em papel toalha e passe por açúcar e canela ou então sirva acompanhado de mel.


CUPCAKES  


Me lembro como se fosse ontem, o dia em que meus pais compraram um livro de receitas para mim,

mas não era qualquer tipo de receita era um livro de CAPCAKES! Eu fiquei muito animada por achar que

eu usaria muito aquele livro ,voltei pra casa toda feliz e guardei meu livro no armário . Todo dia eu foleava

aquele livro e via aquelas receitas ,tão bonitas e aparentando ter um gosto muito bom ,mas eu não tinha

tempo para escolher qual receita eu queria fazer e nem para comprar os ingredientes ,então deixei aquela

vontade de lado e me esqueci daquele livro .

Passou uns 2 anos, já era época de pandemia ,eu estava muito triste por não poder sair de casa ou ir pra

escola ver meus amigos , estava entediada sem nada pra fazer, então me lembrei do meu livro e tirei ele

do armário, naquele momento decidi me divertir e fazer proveito daquele livro de receitas .

Peguei um receita de capcakes de laranja, pois pra mim naquele momento era a receita mais fácil de fazer,

separei os ingredientes ,chamei minha irmã pra me ajudar ,e nós duas partimos para a casa da minha vó,

pois íamos preparar a receita na casa dela .Começamos a preparação, batemos os ovos, colocamos a

farinha, o açúcar, raspamos as laranjas .... , mas durante a preparação da receita ouve alguns problemas

com a massa e a cobertura do capcake!... Eu e minha irmã também brigamos, nossa vó ficou estressada

e a massa quase desandou!,Foi uma bagunça só, literalmente, terminamos a massa e colocamos para

assar, durante esse período ficamos vendo outras possíveis receitas .A massa havia ficado pronta então

colocamos a cobertura e esperamos os capcakes esfriarem um pouco, pois estava muito quente .Havia

chegado a hora de provar o capcakes ... estava uma delicia a massa e a cobertura, comemos e

conversamos e é claro depois arrumamos aquela bagunça toda. Foi muito divertido! Gosto muito dessa

minha memória .

(Maria Eduarda Gazeta)






A Gente come na Escola - Escola Idalina

Estamos, pela segunda vez, tendo a oportunidade de aplicar nosso projeto "A gente come lá em casa", na escola, desta vez na Escola Idalina, embora com outra denominação "Alimentação, saúde e bem estar", uma vez que a eletiva já estava em andamento. 

Na primeira semana fizemos o acolhimento para conhecer os alunos e  quais eram as suas expectativas  nessa continuidade da eletiva, e combinamos de fazer, na semana seguinte, o bolo da felicidade, cuja receita se encontra no final deste post.

Foi muito interessante o processo, pois cada um cumpriu com sua responsabilidade na oferta dos ingredientes e cada um já foi assumindo um lugar na preparação do bolo que envolvia uma parte de maior dificuldade, no caso, ralar as cenouras. Tudo correu com tranquilidade, numa verdadeira linha de montagem, mesmo que não tivéssemos alinhavado previamente o que cada um deveria fazer. Esta atitude colaborativa dos alunos, veio reforçar um conceito que estamos desenvolvendo em outros trabalhos, chamado "estigmergia" que se inspira no trabalho das formigas que, mesmo sem um sistema emergente auto-organizado, comunicam e colaboram entre si. Mais detalhes veja aqui.

No final, saboreamos essa delícia, que além de tudo é muito rica em nutrientes...Bem, ela tem um pecadinho, ...o açúcar e o requeijão! Mas, ninguém é de ferro, não é mesmo?!..

Não perca, também, as memórias afetivas advindas de bons momentos que os alunos tiveram com suas famílias, neste outro post.


Agora a receita do Bolo da Felicidade, que, na verdade, chama-se Bolo D. Eleotera. Colocamos esse apelido no bolo porque temos uma história com ele. Um dia, uma amiga muito querida nos homenageou, em nosso aniversário com esse delicioso bolo, e foi realmente um momento de felicidade, pois não esperávamos e tornou-se uma grande surpresa.

1/2 kg de cenoura ralado no ralo grosso
 2 x chá  de trigo
 2 x  chá de açúcar
 1 x chá  de óleo
  4 ovos
  2 colheres de chá de bicarbonato
  2 colheres de chá de fermento
  2 colheres de chá de canela em pó
  1 pitada  de sal
  1/2 x de nozes  picadas
  1/2 x de  passas


                 Recheio  e cobertura

    2 copos de requeijão gelado
    1/2 x de chá  de açúcar
    2 colheres de chá de baunilha
           
                 Preparo

  Bater bem o óleo e o açúcar, na mão mesmo
  Juntar os ovos e continuar batendo
  Juntar os outros ingredientes, mexendo com o fuê.
  Despeje na  forma untada e polvilhada
  Assar uns 40 minutos
  Cada um conhece seu forno. No meu, asso em 30 minutos


Agradecimentos super especiais a Cauê Henrique Possignolo do Prado, aluno da Escola Idalina que se encarregou da produção e edição dos vídeos e de toda parte  fotográfica do Projeto.

Agradecimentos também à coordenação da Escola Idalina profª Beatriz que acreditou e incentivou esse trabalho.




   

sábado, 13 de maio de 2023

Bolo de Milho de Latinha

 Essa receita me foi dada pela querida amiga Thereza Tozo. É uma receita muito prática e deliciosa.

3 ou 4 ovos

1 copo de leite

1 copo de kimilho

1 copo de açúcar

1 pacote de milho verde (ou latinha)

1 pitada de sal

1 colher de royal

1/2 copo de óleo

Bata o milho com o óleo e acrescente os demais ingredientes. Unte uma forma com manteiga e açúcar e deite a massa e coloque para assar, de acordo com a potência de seu forno. O meu assou em 25 minutos.

                                                                  Nossa amiga querida




sexta-feira, 24 de junho de 2022

Como fazer "Puxabeque"

 Recebi o convite para seu Blog, de minha querida prima e amiga Elizabete Pazeto e relembrando memórias, essa brotou em nossas lembranças: Nossas antepassados, cablocos natos e descendentes de índios (Bisa Apolinária), trouxe essa iguaria que era confeccionada com miúdos de suínos criados e abatidos em seu quintal. Lavavam-se as vísceras e cozinhavam-se coração, fígado e outros com todos os temperos (sal, pimenta de horta, salsinha e cheiro verde). Depois, picavam-se em pedacinhos, enchiam as viceras como linguiças e colocavam para assar em assadeiras e fornos de lenha. Era uma delícia. Não sei se algum dos Netos, bisnetos ou tataranetos guardaram essa receita.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

PRECISA LEVAR ALGO NUMA FESTINHA E ESTÁ SEM TEMPO?

 Então faça o pão de cebola da Gi. 

Gi, é minha filha e trouxe essa receita prá casa, e nós acrescentamos nozes e pimenta e ficou ainda mais gostosa.

Vamos lá

Corte 8 pãezinhos em fatias finas, formando uma espécie de "sanfona", ligada pela base.

À parte, misture o conteúdo de 1 envelope de creme de cebola, com 1 lata de creme de leite (ou nata), 1 xícara de chá de queijo prato ralado em fios, 2 colheres de manteiga, salsinha picada (quantidade à gosto).

Misture tudo muito bem e vá colocando porções desta mistura entre as fatias da sanfoninha. Coloque os pãezinhos numa assadeira forrada com papel alumínio, polvilhe com 1/2 xícara de queijo parmesão ralado e leve ao forno médio até dourar. Sirva a seguir. Como disse, nesta receita acrescentamos 1 xícara de nozes picadinhas e 1 1/2 pimenta vermelha.

Ótima sugestão para levar em uma festa



sábado, 18 de dezembro de 2021

CONSERVA DE JILÓ

Esta receita me foi passada pela amiga Thereza Tozo. Comi na casa dela e me apaixonei.

Ingredientes:
500 gramas de Jiló
250 ml de água
250ml de vinagre de vinho branco
1/4 de xícara (chá) de azeite de oliva
2 dentes de alho cortados em lâmina
1/2 pimenta dedo de moça, sem sementes picada
1 colher de orégano desidratado
1 ou 2 folhas de louro
sal à gosto

Modo de Fazer:

Depois de bem higienizados, corte os jilós em quatro e cozinhe em água fervente. Cozinhe até que fique macio. Tire do fogo e coloque água gelada para parar o cozimento e voltem a cor verde. Escorra novamente e reserve.
Em outra panela leve a água, as folhas de louro, o vinagre, as lâminas de alho, o sal. Quando atingir o ponto de fervura, conte dois minutos e desligue o fogo. Espere esfriar e misture aos jilós e junte o azeite, a pimenta e orégano. Coloque em um vidro e deixe descansar.

Propriedades do Jiló:
Controle da taxa de açúcar
Prevenção de doenças
Ajuda no combate à anemia
Proteção às artérias
Saúde do coração
Saúde bucal
Visão
Perda de peso

Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/05/24/consumir-jilo-ajuda-a-emagrecer-confira-os-beneficios-desse-alimento.htm 





sexta-feira, 25 de junho de 2021

A GENTE COME NA ESCOLA - Escola Irene de Assis Saes

 O dia de ontem foi muito especial para mim e para a professora Regina Galante, minha parceira na criação e execução do projeto "A Gente Come Lá em Casa", que neste ano está sendo aplicado na Escola Irene de Assis Saes, na Cidade de Santa Bárbara D'Oeste/SP.

Ela professora de História, eu de Arte, mergulhamos de cabeça nele, e nos empolgamos com cada etapa, pois vimos aí uma possibilidade de contar um pouco sobre os processos migratórios havidos nas famílias de cada aluno, e num contexto mais amplo, no Brasil, e do quanto isso pode ter influenciado nossas vidas.

Após um mapeamento junto aos alunos sobre as suas origens materna e paterna, verificamos que uma boa parte deles vinha do Estado de Minas Gerais, e aproveitamos para contar um pouco sobre a História colonizadora mineira, sua arquitetura de origem iminentemente portuguesa barroca, a importância dos tropeiros nos processos logísticos do ouro, os patrimônios materiais e imateriais tombados nessas cidades históricas, a importância da salvaguarda desses patrimônios pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural Nacional) e as possibilidades que cada pessoa tem de exercer sua cidadania junto a este órgão e junto aos patrimônios.

O que mais nos empolgou foi que cada assunto abordado possibilita outros desdobramentos igualmente importantes e enriquecedores.

Antes disso, e não menos importante desenvolvemos uma receita que remete às Minas Gerais e ao seu Patrimônio Cultural Imaterial: "o pãozinho de queijo". Contudo por questões de tempo, optamos por fazer o pãozinho de queijo de frigideira, pela sua versatilidade e que poderá, eventualmente, resolver o problema do aluno para um lanche rápido, ou café da manhã, cuja receita segue abaixo


1 ovo

2 colheres de polvilho (doce e azedo), mas pode ser só um ou só outro. Optamos sempre por misturar os polvilhos, pois um dá maciez em seu interior, outro dá crocância na parte externa.

sal à gosto

2 colheres de qualquer queijo ralado. Nós optamos pelo provolone e parmesão.

Só isso!

Aí é só bater o ovo, bem batido para tirar seu odor, acrescentar os demais ingredientes e fritar como panqueca.


Cada aluno bateu e fritou seu pãozinho, graças a colaboração e gentileza que tivemos por parte da direção da escola e administração da cozinha.

Este pãozinho é gostoso fritar e comer imediatamente, mas abrimos mão de comer de imediato, para que cada um pudesse fritar o seu, para depois comermos todos juntos e confraternizarmos, com direito à mesa posta e Ikebana, como centro de mesa, uma delicadeza da Regina.

Como acompanhamento optamos por um delicioso preparado de açafrão, cujas propriedades ante-  inflamatórias explicamos aos alunos.

Na sequência fomos até a horta da escola e cada aluno plantou uma raiz de açafrão, cujo acompanhamento de seu ciclo produtivo será acompanhado.

E, para homenagear os alunos de ascendência italiana, em outro momento fizemos pizza. Para a massa fizemos metade com farinha de trigo branca, metade com farinha de trigo integral. Uma delícia e muito mais nutritiva. A receita dela você encontra aqui. É uma receitinha super rápida que desenvolvemos para ocasiões que se tem pressa e não se tem tempo de esperar a massa crescer.

 O vídeo abaixo usamos para a culminância









Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...